"óh cristianismo!"

Ó Cristianismo puro!
Como sente,m a sua falta nos bares
Como sentem a sua ausência nas escolas
Ó cristianismo verdadeiro!
Como sentem a sua falta nas ruas, nos becos, nas praças,nas favelas, avenidas, em cada rosto...
Aquelas expressões cansadas, aqueles rostos envelhecidos, em cada curva pode-se ver a sede de você Jesus...é o que realmente desejam
Ó cristianismo verdadeiro como é penosa a sua ausência para os enfermos nos hospitais, orfanatos, azilos, todos aguardam a sua visita e também a sua manifestação.
Oh, também estão clamando por você lá fora, nas ruas , nas noites, mais escuras, as prostitutas, mendigos,bêbados... E no que parece ser luz também estão clamando, porém sem saber. Os crentes, cristãos, budistas, batistas, católicos, espíritas, todos os que se julgam salvos por alguma religião...
Estamos vazios, perdidos, sozinhos, enganados pensando que temos, mas o clamor lá fora continua e não podemos ver que o que temos não está servindo nem para nós...
E o que temos?
Ó Cristianismo, evangelho de Jesus...é só que pode nos salvar...
Nas empresas, nos projetos, reuniões, nos sermões, cultos, na filado banco,na fila da oferta, do mercado, da farmácia, todos lá estão esperando por você, ainda que não saibam...
Tudo está com aparência de cansado, a sede por ti se espalha com rapidez por todo o universo...E mesmo assim tudo isso ainda está aqui e continuando por causa de você ó Deus...
Não sabemos expressar o tão quanto, não sabemos dizer por que nem sabemos de verdade, mas a falta é visível, é latente, é real em cada esquina em cada local que podemos ir, na compra na venda sentem sua falta, ó verdade que liberta...
Espírito que é um sopro
Todos te inspiram e te expiram
Mas ninguém te percebe ainda
Estamos a espera de algo grande
Quando tu sempre esteve e ainda está aqui...
Abra os nossos olhos para perceber a sua poderosa presença em tudo...
Espírito amigo, Jesus tão simples
Que entra e está em toda e qualquer situação
Quando te perceberão?
Estás em tudo e em todos...
Todos em ti se movem, respiram e existem...
E ainda assim sentimos a sua falta...
E eu, tudo isso ainda preciso descobrir.


*Texto de Rosana Steimbach das Chagas